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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Duas disputas de cinturão, com um brasileiro em cada uma. Um gênio do jiu-jitsu e outro do futebol americano. Realmente não podemos dizer que faltará apelo nas quatro lutas do card principal do Strikeforce San Jose, evento em que a média de idade dos atletas será de 34,3 anos. O americano Nick Diaz coloca seu cinturão dos meio-médios em jogo contra o cascudíssimo brasileiro Evangelista Cyborg. O mito da arte suave Ronaldo Jacaré defende o título dos médios contra o americano Robbie Lawler. O ex-craque da NFL Herschel Walker pega o também veterano americano Scott Carson. Abrindo a transmissão, outro cracaço do jiu-jitsu adentra o hexágono: Roger Gracie encara o sul-africano Trevor Prangley.

Nick Diaz (EUA) vs Evangelista Santos (BRA)
Combate que tem tudo para agradar aos fãs do esporte.

Desde que saiu do UFC em 2006, Diaz acumulou respeitável retrospecto de 12-1, com um no contest. A única derrota desde então foi em 2007 e devidamente vingada na última apresentação contra K.J. Noons, quando defendeu o cinturão pela primeira vez. Costuma fazer lutas empolgantes com seu jiu-jitsu faixa preta de Cesar Gracie e um boxe tão estranho quanto eficiente, além de um fortíssimo condicionamento cardiorrespiratório. E aguenta pancada – condição sine qua non para quem enfrenta Cyborg. Encrenqueiro, maluco, chegado na maconha? Pode ser. Mas é tão bom que até hoje Dana White diz gostar dele. E muitos dizem ser o único capaz de tirar o supercampeão Georges St-Pierre de sua zona de conforto.

Evangelista adquire fãs com o passar dos anos pelo seu estilo porradeiro. Sua luta contra Melvin Manhoef no Cage Rage 15 foi um dos momentos mais memoráveis da história do MMA, um quebra-pau épico que só acabou junto com o gás do brasileiro. Ex-meio-pesado e médio, baixou para a nova categoria no ano passado, quando nocauteou o campeão do DREAM Marius Žaromskis. Membro da Chute Boxe, Cyborg é casado com a campeã dos médios da organização, Cristiane.

A vantagem de 10 centímetros na envergadura, somada ao lançamento de socos que normalmente encontram o endereço certo, são trunfos enormes para o campeão. Sua versatilidade e paciência no chão lhe dão confiança suficiente para não temer este aspecto do jogo. Restaria a Cyborg caçar implacavelmente Diaz pelo hexágono em busca de um nocaute. Mas até esta tática é perigosa. O combate contra Noons mostrou um campeão muito bom no contragolpe, que de um jeito ou de outro encontra um meio de conduzir as lutas a seu favor. A torcida será grande para o brasileiro, mas acho que o cinturão permanecerá nos EUA.

Ronaldo Souza (BRA) vs Robbie Lawler (EUA)
Se o Brasil é azarão na luta principal, os papéis se invertem na disputa dos médios.

Jacaré, na minha humilde opinião, caminha a passos largos na direção de se tornar um dos pesos médios mais completos do MMA mundial. Faixa preta de judô e um dos melhores lutadores de jiu-jitsu da história, nunca precisou provar nada no chão ou nas quedas. Aprimorou seu jogo com um wrestling poderoso, que lhe garantiu a vitória contra Joey Villaseñor. A última luta contra Tim Kennedy mostrou a evolução no campo que faltava: o campeão, parceiro de treino de Anderson Silva, hoje pode dizer que é dono também de um boxe que lhe dá confiança para encarar uma luta de modo completo. Some este arsenal a um estilo agressivo, versátil e com condicionamento físico – antes seu maior problema – em evolução. Está quase pintado o quadro do lutador-modelo.

“Ruthless” Robbie Lawler faz jus ao seu apelido: dono de punhos avassaladores, ele costuma ser implacável contra quem dá bobeira diante dele. Além da capacidade de nocautear com apenas um soco (Melvin Manhoef não nos deixa mentir), Lawler aguenta pancada como poucos (novamente Manhoef está aí para comprovar a teoria). Faz a alegria da torcida pelo seu estilo puro e simples de sair sempre para o pau, não importa contra quem ou por quê.

Este duelo de estilos tem tudo para ser interessante. Ronaldo é mais técnico que Robbie em todas as áreas do jogo, mas em momento algum pode se descuidar. Terá que atuar por 25 minutos na atenção máxima, para não correr o risco de acabar nocauteado. Se a luta for para o chão, será até sem graça. Mas se Lawler se movimentar muito, evitar as transições e encaixar um de seus mísseis, a luta pode ganhar contornos dramáticos e imprevisíveis. Mas acho que vai dar a lógica e Jacaré manterá seu cinturão com mais uma submissão, no segundo ou terceiro round.

Herschel Walker (EUA) vs Scott Carson (EUA)
Walker é daqueles caras que nasceram pro esporte. Ex-estrela do futebol americano, foi atleta olímpico de bobsled e quase disputou os Jogos de verão no revezamento 4×100m. Fez fama por manter o físico perfeito praticamente sem treinar com pesos. Para isso, abusou do taekwondo, muay thai e karatê kempô. Ou seja, pode não saber quase nada de MMA, mas é um atleta de verdade – e forte pra caramba.

Quem diabos é Carson? Sinceramente, não lembro de tê-lo visto em ação. Reza a lenda que o camarada lutou no WEC 1, mas eu nunca assisti ao evento. Fora isso sei que ele tinha 4-0 em 2001 (salve Fight Finder!), quando resolveu se aposentar. Voltou no meio do ano passado, quarentão, para ser nocauteado por alguém tão famoso quanto ele.

Não faço ideia do que Carson possa aprontar. Não conheço seu background (nem sei de ninguém que conheça). Tudo bem, será a segunda luta da carreira de Walker mesmo. Freak show? É o que parece. Mas não é todo dia que a gente vê um coroa de 48 anos com físico de 20 a menos e carisma em ação. Vou torcer por um nocaute de Herschel, sem fazer ideia de como o negócio vá se desenrolar.

Roger Gracie (BRA) vs Trevor Prangley (AFS)
Os mais exaltados enchem a boca para dizer que Roger é decacampeão mundial de jiu-jitsu, entre os 7 títulos na categoria superpesado e os 3 absolutos, além de 2 campeonatos e uma superluta no ADCC, que o tornam o maior campeão da história da arte suave. Já os críticos falam que Roger faz o feijão com arroz, finalizando todo mundo do mesmo jeito. Então digo eu: o que seria isso senão uma prova cabal de genialidade? Mané Garrincha não foi canonizado no futebol por sempre driblar para a direita e ainda assim não ser desarmado? Pois é, Roger Gracie é gênio. Do jiu-jitsu, frise-se.

MMA não é BJJ. Além das quedas, chaves e estrangulamentos, MMA tem soco e chute. É um esporte que costuma crucificar atletas unidimensionais. E este é o grande desafio do brasileiro. Com uma bagagem gigantesca na luta de base, ele quer provar para si e para o mundo que pode ser mais do que o maior competidor da história do jiu-jitsu. Mostrar que é capaz de encarar um esporte tão dinâmico e complexo sem manchar a reputação que o precede. E o Strikeforce vai colaborando com ele.

Gracie estreou no evento contra Kevin Randleman, um adversário de muito nome, muita idade, muita experiência e pouco risco. Aplicou-lhe um mata-leão e acabou a brincadeira. Agora Scott Coker lhe dá Prangley, também com muitos aniversários comemorados (38), muita experiência, menos nome e risco ainda mais baixo. Ex-peso médio, all-american da Divisão I da NCAA na luta universitária, Trevor não é um inútil completo, tampouco alguém que possa tirar o sono de Roger. Dez centímetros mais alto, o brasileiro aprendeu a usar o jab com certa eficiência para garantir distância confortável. Cabe ao sul-africano encurtar para levar o oponente para baixo – e por baixo. Acontece que levar Roger Gracie para baixo é arriscado. Mais cedo ou mais tarde acho que Roger acaba nas costas de Trevor. E aí, meus amigos, só os três tapinhas salvam.
publicado por vitor

domingo, 30 de janeiro de 2011

Seleção Brasileira de Judô encerra treinos em São Paulo

A seleção brasileira de judô encerrou na manhã deste sábado os treinos que fizeram parte da semana de concentração da equipe na capital paulista. Ainda nesta tarde acontecem a palestra sobre judô militar e uma reunião com clubes. Os treinos, realizados no dojô do Projeto Futuro, no Complexo Esportivo do Ibirapuera, foi aprovado por todos os atletas da equipe. O local é muito especial para alguns judocas.

"Tenho um carinho muito grande pelo Projeto Futuro. Cheguei com 14 anos e foi aqui que me tornei vice-campeão olímpico. Sempre quando eu volto para cá, parece que estou voltando para casa. Acredito que aqui é um grande centro. O clima é bom, logisticamente é perto de tudo e perfeito para a seleção brasileira", diz o medalhista olímpico e campeão mundial Tiago Camilo.

Foi treinando no dojô do Projeto que a melhor campanha da história do país em um campeonanto mundial aconteceu. Em 2007, a seleção brasileira fez a aclimatação final para o Mundial do Rio de Janeiro. Na ocasião, o Brasil conquistou três medalhas de ouro e uma de bronze.

Um dos exemplos da força da nova geração, Rafael Silva também foi formado no dojô do Projeto.

"O Projeto sempre forneceu vários atletas para a seleção e treinar aqui é treinar em casa. Aqui tem o espírito do judô", afirma Rafael.

10 anos sem carlos grace




“O Jiu-Jitsu deu um rumo em minha vida” – Carlos Gracie

“Uma das maiores heranças que ele deixou foi o poder da disciplina e da força de vontade” – Rilion Gracie

Em 1994, o Brasil perdia a alma do Jiu-Jitsu, mas seu legado...

O primeiro arqui-rival dos Gracie não foi nenhum japonês, mas sim um nativo casca-grossa. No inicio do século XX, o pequeno Carlos, neto de um imigrante escocês que se estabelecera na verde Belém do Pará, não hesitava em enfrentar um adversário de olhos arregalados, estilo rasteiro e unhas e dentes.

Não era raro se flagrar aquele irrequieto filho de um figurão local brincando de pique-pega com um jacaré que vivia no rio próximo à casa do menino. O Gracie sempre levava vantagem: curioso e dotado de um senso de observação aguçado, Carlos havia percebido que o réptil não enxergava debaixo d’água, apenas nadava em linha reta, e para mudar de trajetória tinha de pôr a cabeça para fora. Saindo simplesmente da direção dos dentes do animal, o Gracie vencia sempre.
Essa e tantas outras histórias foram resgatadas pela filha Reyla Gracie e aparecerão pela primeira vez no livro em que ela quer contar a história do pai, nascido em 14 de setembro de 1902, o primeiro membro da família a tomar contato com a arte marcial que, nos anos que se seguiriam, seria impossível dissociar do nome Gracie. O Jiu-Jitsu, assim, foi a vida de Carlos (e vice-versa) desde que seu pai Gastão, tentando canalizar a energia do menino que mostrava ter poucos limites, o deixou aprendendo uma nova luta com um japonês seu amigo, Mitsuyo Maeda, já conhecido como Conde Koma. Aos 14 anos, assim, Carlos começaria uma saga que, mesmo sem ninguém supor, ganharia ringues e academias de todo o planeta. Ou será que alguém já poderia imaginar? “De todos os alunos que o Conde Koma ensinou, que não foram poucos, já que ele viajava o mundo e vivia profissionalmente do Jiu-Jitsu, somente um aluno entendeu a grandeza daquele conhecimento, adotando o Jiu-Jitsu como profissão. Acredito que meu pai Carlos teve desde cedo essa compreensão do que ele começava a aprender, não foi à toa ele ter criado uma escola que perdura há 80 anos”, afirma Reyla, que trabalha no livro desde 1999 reunindo entrevistas, recortes da imprensa da época, livros e documentos sobre o assunto.

De fato, quando Carlos começou a travar os primeiros contatos com as técnicas de Conde Koma, em 1916, o jovem Gracie ainda era uma personalidade em formação, tal qual a rústica Belém do Pará, que fazia as vezes de porto de entrada do Brasil, com influências das culturas européia e japonesa, e por outro lado era totalmente selvagem, com índios, mata fechada e os rios onde os mais destemidos brincavam. “O Jiu-Jitsu deu um rumo em minha vida”, costumava dizer Carlos. Dedicado aos treinos e interessado nas técnicas, não demorou para que o irmão mais velho de Helio Gracie se destacasse dos demais alunos. “Certa vez o Conde Koma precisou de um voluntário para demonstrar uma espécie de estrangulamento, e o Carlos se ofereceu. O japonês não aceitou e chamou outro, e depois explicou a meu pai: ‘Você será um campeão, e não está aqui para ser estrangulado’”, lembra o faixa-preta Rilion, um dos 21 filhos do patriarca da família famosa.

Com as constantes idas e vindas do nômade Maeda, Carlos não diminuía o ritmo de treinamentos, passando a apurar as técnicas com outro aluno do japonês, o empresário local Jacinto Ferro. “O admirável é que nem o Ferro nem o Conde Koma estabeleceram uma academia por ali, nenhum pupilo levou adiante, e o Jiu-Jitsu no próprio Pará desapareceu. Quem o levaria de volta foi, décadas depois, alguém que aprendera na escola dos Gracie, no sudeste do país”, lembra Reyla. Com a situação deteriorando economicamente na família, o pai catou-o juntamente com os irmãos mais novos, Osvaldo, Gastão, Jorge e Helio, o último 11 anos a menos que Carlos, para tentarem novos ares no Rio de Janeiro, depois em São Paulo e Belo Horizonte.

Aos 22 anos, Carlos Gracie passou a viver profissionalmente do Jiu-Jitsu. Foi a época dos desafios publicados em jornais, (“Quer uma costela quebrada? Procure Carlos Gracie”, dizia um deles), da busca de adversários, do nascimento do vale-tudo e da oposição e desconfiança dos praticantes de outros estilos. “Ele não tinha cara de lutador, mas de jogador de xadrez. Então chegava para treinos em academias de polícia. Como não davam crédito, ele tinha que demonstrar a eficiência da arte que acreditava, que o Jiu-Jitsu operava milagres e que ele mesmo bom lutador”, diz Rilion. A irmã Reyla esclarece: “Carlos sempre foi totalmente contra a associação do Jiu-Jitsu com a violência. Obviamente que, no inicio, Carlos botava anúncio nos jornais e desafiava estivadores muito mais musculosos no cais do Porto até porque, na década de 30, existia a necessidade de firmar uma supremacia e formar uma identidade. Foi quando começaram os comentários: ‘Os Gracie são invencíveis’. ‘Os Gracie resolvem na porrada’ (risos)”, diz. “Mas cada momento histórico era diferente. Quando na década de 70 o Jiu-Jitsu se transformou em esporte, não havia mais a necessidade de provar nada. É como hoje, quando fazer ou não vale-tudo começa a ser uma opção pessoal; não há mais a necessidade que havia nos tempos de papai e Tio Helio de provar a supremacia e eficiência do Jiu-Jitsu no ringue”, conclui.

O papel de Carlos para os filhos, assim, foi muito maior do que até hoje os fãs e torcedores têm conhecimento. O velho Gracie acumulou o papel de professor, estrategista, promotor, idealizador e formador do clã, o que Reyla pretende mostrar com o livro, programado para ano que vem, três anos depois do centenário de Carlos. “Existe o homem e a obra. A obra do meu pai foi o Jiu-Jitsu, a família e a alimentação, que estão entrelaçados por toda sua história. A família também é um legado que ele idealizou, um produto do pensamento dele. Porque o próprio projeto do Jiu-Jitsu dependia da família. Criando uma tradição dentro da família, seria uma garantia que o Jiu-Jitsu seria perpetuado e difundido ao longo das décadas”, diz Reyla.

Para Rilion Gracie, os dez anos sem o pai deixaram de fato algumas lacunas e muitas heranças: “Uma das maiores heranças que ele deixou foi o poder da disciplina e da força de vontade. Nunca vi meu pai um dia sem fazer exercícios físicos, e uma época, ele passou seis meses indo todo dia ver o sol nascer do Cristo Redentor, onde meditava. Todo dia, não deixava de ir nunca”, lembra o filho. “Ele era o ponto de referência da família, o núcleo, e na década de 80 sempre ao fim dos campeonatos todos se reuniam para avaliar o desempenho de cada um, os erros e acertos. Senti que quando ele morreu isso se perdeu um pouco. E ele nunca bateu num filho, nem falava ‘FDP, enfia a porrada nele’, diante dos adversários. Só passava coisa boa, então isso não tem preço”, diz.

Nada porém recebeu maior gratidão de todos os membros da família do que a alimentação particular elaborada por Carlos Gracie, durante anos a fio, baseada em estudos e experimentos aos milhares. Depois de incutir nos filhos, sobrinhos e netos a necessidade de escutar o corpo e ingerir tudo em benefício do organismo, hoje não é exagero dizer que já são 50 anos de consagração da alardeada Dieta Gracie, cujo princípio básico é evitar o excesso de acidez na alimentação, o que para seu criador era a principal causa da deterioração do organismo e o conseqüente mal-funcionamento dos órgãos. A dieta visa então a manter as refeições as mais alcalinas possíveis, equilibrando as substâncias através da combinação certa.

Resumir no entanto a ciência de Carlos a isso é no entanto diminuir muito de sua obra, uma das coisas aliás com que Reyla mais se preocupa enquanto prepara sua história: “Ele antecipou várias das hoje tão propagadas descobertas científicas, como o papel benéfico do caroteno, substância encontrada no mamão e na cenoura, o conceito dos radicais livres e da medicina ortomolecular, sem falar no seu pioneirismo em relação ao hábito de tomar açaí, suco de melancia, água de coco, vitaminas batidas” , ressalta ela. “E, quando ninguém falava em nutrição, ele percebeu a validade de cortar a carne vermelha antes das lutas do Tio Helio, já que a carne dá poder de explosão, mas não resistência a longo prazo. A comprovação da eficiência da dieta dele portanto não demorou: em 1955, Tio Helio não lutou com o Waldemar durante 3h40m ininterruptamente?”.

O interesse na saúde e alimentação, como tudo na vida do neto de escoceses, não foi aleatório. Lado a lado com a crescente desconfiança em relação à medicina tradicional, o especialista naquela nova arte marcial percebeu a necessidade de cuidar, através de sua própria dieta, da melhor forma de sua principal ferramenta de trabalho, o corpo.

Carlos Gracie, de fato, fez de quatro a cinco lutas célebres, sendo a última delas contra Rufino, em 1931, cuja foto Reyla guarda a sete chaves, e outra, essa um vale-tudo puro, no Rio de Janeiro, contra o capoeirista Samuel. “Lá pelas tantas o Samuel se viu obrigado a agarrar os testículos dele”, rememora Rilion. A mais famosa, no entanto, foi mesmo mais um clássico Gracie x Japão, realizado em São Paulo, em 1924. Contra Geo Omori, que se dizia representante do Jiu-Jitsu japonês, Carlos fez o combate que mais o marcou. Quase ao final dos três rounds de três minutos, o Gracie encaixou a chave inapelável no braço do adversário, olhou para o juiz e este mandou seguir. Carlos quebrou o braço do rival, mas este não se abalou e ainda deu uma queda num desconcentrado Gracie, antes do final da luta, que terminou empatada e com ambos se reverenciando, num tempo em que só batendo ou dormindo alguém saía derrotado.

Pelo que se conta, porém, a cena mais marcante foi da torcida paulista, que atirou os chapéus no ringue tão logo o brasileiro partiu o braço do adversário. “Ele se especializou no armlock”, atesta sempre orgulhoso Rilion. “Pois uma coisa era dar o armlock quando o cara dava bobeira, mas ele avisava antes, ‘vou te ganhar no armlock’, e o cara encolhia o braço. Então ele desenvolveu uma técnica de como buscar o braço quando o cara sabia que ele ia no armlock. Ao meu ver, isso é o início do aperfeiçoamento do Jiu-Jitsu brasileiro, que é marcado por induzir o adversário ao erro, onde o mais fraco consegue superar o mais forte”.

O Mestre dos Mestres


A incrível trajetória de Conde Koma, o homem que trouxe o Jiu-Jitsu para o Brasil

“A postura desafiadora de Mitsuyo Maeda conflitava com os princípios da Kodokan, por isso ao ganhar notoriedade passou a classificar sua arte puramente como Jiu-Jitsu”

“Estima-se que Conde Koma tenha feito entre mil e duas mil lutas, enfrentando wrestlers, pugilistas e praticantes de outras lutas, sem perder um único combate”

Muita gente sabe que foi o paulista Charles Miller quem trouxe o futebol para o Brasil. Só não se consegue achar em nenhuma enciclopédia esportiva registro oficial ou relato de testemunhas que comprovem que Miller era um exímio praticante do esporte bretão.

O mesmo não se pode dizer daquele que trouxe o Jiu-Jitsu para as terras brasileiras. Conhecido por essas bandas pelo nome de Conde Koma, Mitsuyo Maeda beirava a perfeição quando o assunto era derrotar os outros em uma luta. Antes de desembarcar em terras tupiniquins em 1914, portanto há 90 anos, Maeda percorreu o mundo provando que sua arte era superior às demais. Uma história de vida única e fascinante, que merece ser contada em detalhe nas linhas que se seguem.
Mitsuyo Maeda nasceu em 1878 em uma pequena cidade chamada Aomori, localizada ao norte da ilha japonesa de Honshu e conhecida pelo forte frio que faz no inverno.Como a pobreza assolava a região no fim do século XIX, muitos moradores se mudavam para Tóquio ou para outras cidades na tentativa de ganhar dinheiro e fugir do inverno. Felizmente, esse não foi o caso de Maeda, mandado pela família para estudar na escola da elite local, a Hirosaki Junior High School. Mitsuyo lá ficou até o ano de 1886, quando passou a estudar na Waseda High School, em Tóquio.

Entre os amigos, era conhecido pelo apelido de menino-sumô, em razão de seu grande fascínio pela arte que lhe fora ensinada por seu pai e das várias lutas que vencia contra colegas de escola.
Na época da universidade, Maeda foi estudar na Tokyo Specialist School (que hoje tem o nome de Waseda University e é reconhecida como bom centro de ensino) e lá entrou para o clube de judô. Ao mesmo tempo, ele começou a freqüentar a Kodokan, famosa academia de judô que permanece em funcionamento até os dias atuais.

A Kodokan foi fundada por Jigoro Kano, um estudioso que juntou vários estilos do Jiu-Jitsu antigo para criar o judô, arte que posteriormente se modernizaria tornando-se um esporte de muitas quedas, algumas imobilizações mas nenhum soco ou chute. O auge do esporte ocorreu em 1964 quando recebeu o status de "olímpico" ao fazer parte dos Jogos de Tóquio. Mas isso aconteceu muito depois do tempo de Maeda e Kano, que praticaram um esporte que era a mistura de Jiu-Jitsu e judô. Ambas as artes tinham elementos e técnicas de trocação, herdados das antigas batalhas de samurais, que tinham de saber o que fazer depois que suas espadas quebravam no campo de guerra. Hoje em dia, o judô perdeu muito das técnicas antigas, uma vez que os lutadores treinam para ganhar o ouro olímpico tendo de obedecer a uma grande quantidade de regras e tempo de luta.

Na Kodokan eram realizadas lutas de judô todos os meses. Maeda fez a sua primeira em 25 de dezembro de 1898. Vestindo a faixa-branca, ele derrotou facilmente cinco ou seis oponentes. E no mesmo dia foi promovido à faixa-roxa. Começava ali uma trajetória incrível. Naquele mesmo 25 de dezembro Maeda seguiu vencendo todos os oponentes que surgiam a sua frente até que, depois de derrotar 15 adversários seguidos, recebeu o primeiro grau da faixa-preta. Desconfia-se que Maeda treinou afinco durante meses antes de tentar a sorte na Kodokan pois não queria arriscar não ser bem sucedido.

Homem de porte mediano para os padrões japoneses da época, seus 1,64m e 68kg não era o que poderia se chamar de atleta intimidador. Adorava beber saquê e cantar e não se fazia de rogado quando desafiado no meio da rua para uma briga. Não demorava a derrubar e nocautear o petulante que ousou cruzar seu caminho. Em constante evolução, foi promovido ao terceiro grau da faixa-preta em 1901 e se tornou instrutor de judô nas universidades de Tóquio, Waseda e Gakushuin, isto sem falar da escola militar onde também ministrava aulas.
Em 1904, Mestre Jigoro Kano aconselhou Maeda a viajar para os Estados Unidos a fim de mostrar aos yankees as habilidades das artes marciais japonesas. Antes de partir, recebeu o quarto grau das mãos de seu mestre.
Mituyo Maeda deixou o Japão através do porto de Yokohama em novembro, chegando a São Francisco, na Califórnia, pouco antes do fim do ano.

Naquela época, os norte-americanos já conheciam um pouco sobre judô, uma vez que o então presidente, Theodore Roosevelt era um grande fã do povo japonês e de sua cultura, chegando a ter um instrutor particular de judô chamado Yamashita. Em busca de melhorar a defesa pessoal, alguns militares americanos também já aprendiam judô em suas bases. Logo, cabia a Maeda e seus companheiros lutar contra os norte-americanos e provar a superioridade japonesa. Na famosa escola militar de West Point, Maeda enfrentou um jogador de futebol americano e praticante de wrestling. Depois de suas costas grudadas ao chão, o que nas regras do wrestling daria a vitória ao americano, Maeda continou lutando e venceu o combate com uma chave de braço. Os americanos não aceitaram o resultado e propuseram um novo desafio, desta vez contra o companheiro de Maeda, um experiente aluno de Kano chamado Tomita. Os yankees acreditavam que enfrentar Tomita seria uma honra maior por se tratar de um lutador melhor [na verdade, Tomita era muito melhor professor do que realmente lutador].

Para desespero de Maeda, seu parceiro foi facilmente derrotado, e de forma embaraçosa para qualquer praticante de judô ao ser imobilizado pelo norte-americano. Aquilo foi demais para Maeda, que rompeu com Tomita e decidiu seguir viagem sozinho.

A opção então foi rumar para Nova York, onde participou de várias lutas de vale-tudo para ganhar dinheiro. Na primeira, diante de um westler 20 centímetros maior e que gostava de ser chamado pela alcunha de "O menino açougueiro", Maeda derrubou o oponente várias vezes antes de finalizar na chave de braço. Três lutas e três vitórias depois, uma delas diante do então campeão mundial dos pesos pesados de boxe, Jack Johnson, Maeda iniciava a tradição que seria seguida no Brasil por Helio Gracie e seus discípulos em derrotar adversários muito mais altos e mais fortes. Os Estados Unidos já estavam pequenos demais para ele.

Três anos depois, em 1907, Maeda rumou para o Reino Unido, onde venceu mais 13 lutas e em seguida para a Bélgica, onde fez mais uma vítima. Era hora de voltar à América. E o destino foi a ilha caribenha de Cuba. Lá, muito antes de Fidel Castro sonhar em assumir o poder, quem mandava era Maeda. Foram ao todo 15 vitórias, em dois períodos intercalados por uma rápida passagem pelo México onde derrubou mais quatro adversários. É importante ressaltar que estas são apenas as lutas oficiais. Não estamos falando de desafios feitos no meio da rua. Se contados lutas, só em Cuba foram mais de 400.

Essa postura desafiadora de Mitsuyo Maeda conflitava com os princípios da Kodokan, e ao ganhar notoriedade passou a classificar sua arte puramente como Jiu-Jitsu e não mais Judô.
Depois de muito viajar pelo mundo, em 1914 Mitsuyo Maeda desembarcou no Brasil, mais especificamente em Santos. Pouco ficou nada na cidade do litoral paulista, indo se fixar em Belém. Entre idas e vindas ao Reino Unido, Nova York e Cuba, Mitsuyo chegou usar o nome de Yamato Maeda. Yamato é um nome antigo de Japão, e usava este nome quando representava o país mundo afora. Mas foi na Espanha que passou a ser chamado de Conde Koma, nome da academia de judô que fundou na capital paraense e pelo qual ficou conhecido no Brasil. Em sua academia, Maeda ensinava Jiu-Jitsu como uma técnica de defesa pessoal para lutas de vale-tudo.

No início dos anos 20, o já famoso Conde Koma se envolveu na fracassada tentativa do império japonês de colonizar a Região Norte do Brasil. Acuado, foi ajudado por um homem com grande influência política chamado Gastão Gracie, cuja família havia imigrado da Escócia. A amizade entre os dois cresceu e certo dia Gastão fez uma oferta a Maeda: queria que ele ensinasse Jiu-Jitsu a seu filho Carlos [ver Box].
Conde Koma morreu no dia 28 de novembro de 1941, aos 63 anos. Estima-se que ele tenha feito entre mil e duas mil lutas, enfrentando wrestlers, pugilistas e praticantes de outras lutas, sem perder um único combate. Muitos imigrantes japoneses e amigos brasileiros compareceram ao funeral para agradecer ao mestre que havia tocado suas vidas de maneira tão determinante. Desde aquele dia, Mituyo Maeda, ou simplesmente Conde Koma, descansa em paz no Cemitério de Belém, no Pará.



Um discípulo de sobrenome Gracie

Foi depois da fracassada tentativa do império japonês de colonizar o norte do território brasileiro que nasceu a amizade entre Conde Koma e Gastão Gracie, patriarca de uma família de imigrantes escoceses que havia se fixado em Belém. Em retribuição à acolhida no momento em que era grande a rejeição aos japoneses no Brasil, Koma passou a ensinar sua arte ao mais velho dos filhos de Gastão, Carlos. São poucas e conflitantes as informações a respeito deste período, mas o fato é que Carlos foi aluno de Koma por não menos do que dois anos e não mais do que quatro.

Durante este tempo, o japonês ensinou ao irmão de Helio os princípios fundamentais do Jiu-Jitsu, como o de utilizar a força do oponente como arma para a vitória, bem como técnicas eficientes para vencer em lutas de vale-tudo. Seu método de luta principal era usar chutes baixos e cotoveladas para se aproximar do adversário antes de levá-lo para o chão. Nos treinamentos, botou em prática o “randori”, treino à vera que havia sido banido por Jigoro Kano em suas aulas.

Anos depois, em 1925, Carlos Gracie abriu sua própria academia de Jiu-Jitsu. Para os seus alunos, passou ensinamentos e métodos desenvolvidos por ele próprio através dos anos. Enquanto isso, Maeda seguiu viajando pelo Brasil e pelo mundo. Ensinadas as técnicas básicas e a visão estratégica que um lutador necessita para vencer, não havia muito mais o que fazer. Estava passada aos Gracie a missão de desenvolver o Jiu-Jitsu.
E assim aconteceu.

sábado, 29 de janeiro de 2011

veja lutas ao vivo no facebook

UFC® ANUNCIA OPORTUNIDADE PARA OS FÃS ASSISTIREM AS PRELIMINARES DO UFC® FIGHT FOR THE TROOPS 2 NO FACEBOOK

Clicando no botão ‘Curtir’ no Facebook.com/UFC, fãs poderão assistir os combates Johnson vs. Guymon e McKenzie vs. Edwards gratuitamente
Las Vegas, NV (EUA) – Com apenas um clique, você terá oportunidade de assistir duas preliminares ao vivo e de graça do UFC® Fight For The Troops 2. O Ultimate Fighting Championship® anunciou hoje que os fãs terão como assistir duas lutas do UFC no sábado, 22 de janeiro as 23:00 com simples clique em "Curtir" na página oficial do UFC no facebook.

Curtindo o Facebook.com/UFC, os fãs terão acesso ao streaming ao vivo da luta peso leve entre Cody McKenzie (12-0) do The Ultimate Fighter® e o veterano Yves Edwards (39-16-1), bem como o importante duelo meio-médio entre o participante do TUF DaMarques Johnson (16-8) contra Mike 'The Joker' Guymon (13-4-1). Fãs que não tem uma conta no Facebook, agora tem motivos para criar uma acessando www.facebook.com.



"Eu sempre procuro maneiras de dar aos fãs lutas gratuitas e este é outro exemplo disso”, disse o Presidente do UFC Dana White. “Facebook é uma ótima ferramenta para as pessoas ficarem conectadas e estou animado em colocar duas lutas na nossa página oficial”.

Após essas lutas, os fãs podem se ligar no COMBATE a partir da meia-noite e assistirem ao vivo o card principal do UFC Fight Night 23 - Fight For The Troops 2 direto de Fort Hood, Texas. O card tem como luta principal o aguardadíssimo encontro entre Evan Dunham (11-1) e Melvin Guillard (44-9-3, 1 NC).

Junto com o streaming ao vivo das preliminares no Facebook e a transmissão do card principal pelo Combate, o UFC estará realizando um leilão online que irá levantar fundos para os bravos homens e mulheres nos Estados Unidos, das Forças Armadas com lesões cerebrais traumáticas. Os prêmios incluem a possibilidade de assistir à estréia da temporada 8 do seriado Entourage, bem como a oportunidade de conhecer o centerfield do Philadelphia Phillies, Shane Victorino, e assistir a um jogo da Major League Baseball como seu convidado. Para obter mais informações sobre os prêmios disponíveis, visite: www.fightforthetroops.com. O prazo para dar seu lance é até segunda-feira 24 de janeiro.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Minotauro e Minotouro lançam game online.

Os irmãos Nogueira conquistam mais uma vitória no mundo online. Após os recentes lançamentos do seu novo portal (www.minotauro.net) e loja virtual (www.minotaurosports.com), a Minotauro Sports apresenta o MMA ALL STARS (www.mmallstars.com.br/game).

Neste game de relacionamento, os jogadores podem criar seus lutadores, treinar em diversas modalidades e o principal: participar de confrontos online com outros jogadores. Criado em parceria com a Ingrupo//chp, este game permite também que os jogadores compartilhem seus resultados nas suas redes sociais.
“Estamos preparando algo que agrade não só aos fãs de lutas, mas também ao público em geral” diz Rodrigo. “A ideia é botar pra quebrar mesmo!”, complementa Rogério.

Para marcar o lançamento do game, Minotauro vai participar do programa Transalouca na Rádio Transamérica, nesta segunda (29/11), às 13h00, seguido de uma sessão de autógrafos aberta para todos os seus fãs.
Além do game, uma linha exclusiva de cadernos Minotauro Sports será lançada em breve, já pensando na voltas às aulas.

"Sentimos que existe uma grande oportunidade no mercado nacional, que ainda não é explorado de forma eficiente pela concorrência. A combinação de novos produtos, com ações de marketing diferenciadas, dará um grande impulso para a marca em 2011!", declara Tiago Cruz, diretor da Minotauro Sports e sócio dos irmãos Nogueira

o jogo se emcontra no link: http://www.mmallstars.com.br/game/

MMA Pro Fighter – Lutas de MMA no Facebook



MMA Pro Fighter é um jogo que traz toda a emoção deste esporte de luta livre no Facebook. Você deve treinar bastante e lutar muito para conseguir se tornar um campeão! Crie seu lutador, escolha suas características e você estará pronto para luta.

As lutas podem ser passadas rapidamente, ou com narração golpe a golpe, incluindo música de fundo e reações da plateia a tudo que acontece dentro do octógono. Você até pode lutar contra seus amigos que também estão participando do MMA pro Fighter, mas é bom mantê-los por perto, pois eles podem enviar presentes valiosos.

Então, treine pesado, desenvolva sua técnica entre todas as modalidades de luta e boa sorte na hora de lutar e tornar-se um campeão de MMA.

Necessário conexão internet

Amilcar Alves fora do UFC



Após ser finalizado em sua estréia por Mike Pierce no UFC 118 e sofrer uma segunda derrota consecutiva para Charlie Brenneman no UFC Fight Night 23, o lutador da Nova União, Amilcar Alves acabou sendo dispensado do UFC.

fonte: Takedown

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bob Sapp Vs Jörgen Kruth

Com duelo Silva x Belfort como destaque, UFC 126 tem ingressos esgotados

Marcado para o dia 5 de fevereiro, o UFC 126 já não tem mais ingressos disponíveis. Todas as entradas para o evento, que terá como destaque o duelo brasileiro entre Anderson Silva e Vitor Belfort, estão esgotadas. A luta coloca em jogo o cinturão dos pesos médios.




O combate será realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. “Os fãs têm me falado o quanto estão animados com este card desde que anunciamos o evento. Teremos lutas muito importantes e as pessoas responderam acabando com os ingressos do UFC 126”, comentou Dana White, chefão do evento.

O UFC 126 acontecerá no Mandalay Bay Events Center e no mesmo fim de semana do Superbowl, decisão da Liga Nacional de Futebol Americano e evento esportivo mais visto dos Estados Unidos. A ideia da organização é pegar uma carona na audiência da decisão da NFL e bater o recorde de venda de pacotes de pay-per-view em eventos de luta.

Para isso, o show contará com uma das lutas mais esperadas dos últimos anos. Depois de o combate ser adiado diversas vezes, Anderson Silva e Vitor Belfort vão se enfrentar pelo título dos pesos médios do maior torneio de MMA do mundo.

O card principal do evento ainda contará com duas esperadas lutas: Forrest Griffin x Rich Franklin e Ryan Bader x Jon Jones. O brasileiro Carlos Eduardo Rocha, o ‘Tá Danado’, é outra atração e enfrenta Jake Ellenberger, depois de vencer em sua estreia no UFC 117, na Alemanha.

fonte:esportes UOL

Parceiros

nos do mundo da luta queremos tornar o site acessados por varios usuarios por isso estamos fechando parcerias com outro sites e blogs um deles é o
http://iloveyourway3.blogspot.com/
acessem para que que matenhamos a parceria!
obrigada


atenciosamente a direçao

O Brasil tem um novo representante no UFC

O Brasil tem um novo representante no UFC (Ultimate Fighting Championship)
Seu nome EDSON JUNIOR da cidade de Nova Friburgo – RJ
Campeão em vários torneios de Muay Thay

O brasileiro Edson Júnior é o mais novo lutador tupiniquim na divisão dos leves do Ultimate. O atleta da ATT, invicto no MMA, já tem inclusive data e adversário para a estréia. O brazuca encara Darren Elkins no UFC-123, evento que acontece dia 20 de novembro, em Michigan, nos Estados Unidos.

Edson iniciou sua carreira no MMA em abril do ano passado, acumulando seis vitórias em seis lutas, sendo a última contra o compatriota Marcelo Giudici no Ring of Combat, em junho deste ano.

A luta principal do UFC-123 ficará a cargo do brasileiro Lyoto Machida e o norte-americano Quinton “Rampage” Jackson, em um combate de ex-campeões da categoria dos meio-pesados da organização.

Edson Junior The Armory

Lesão vertebral tira campeão José Aldo de sua estreia no UFC na edição 125

Apenas três dias depois de ter recebido oficialmente o cinturão do UFC, o brasileiro José Aldo foi cortado de sua estreia no torneio. Por conta de uma lesão vertebral, o campeão dos pesos pena do torneio não defenderá mais seu título contra Josh Grispi em 1º de janeiro, na edição 125 do torneio.

Os principais sites especializados dos Estados Unidos noticiaram na última terça-feira a lesão do lutador da academia Nova União, do Rio de Janeiro. De acordo com a ESPN.com, a “compactação de uma série de vértebras” estaria fazendo José Aldo sentir formigamento nos dois braços e isso o deixará fora de ação por pelo menos um mês para que faça tratamento.

Ainda não há informações sobre quando o manauara voltará ao octógono ou quando fará sua próxima defesa. Ele deve passar por uma ressonância magnética nos próximos dias, quando mais informações sobre a lesão serão divulgadas.

Apontado como um dos melhores lutadores peso-por-peso da atualidade, José Aldo ‘herdou’ o cinturão dos pesos pena do UFC com a fusão com o WEC, onde conquistou o título em novembro de 2009. Depois de vencer Urijah Faber, sua segunda defesa aconteceu em setembro, quando derrotou Manny Gamburyan.

Antes do card principal do UFC 123, que aconteceu no último fim de semana em Detroit, o brasileiro participou de uma cerimônia em que recebeu oficialmente o cinturão do Ultimate das mãos do presidente do evento, Dana White.

Convenção de Artes Marciais movimenta SP neste fim de semana

Será realizada neste fim de semana, em São Paulo, a primeira Convenção Internacional de Artes Marciais. O evento, organizado pelo professor Leandro Paiva, autor do livro “Pronto pra guerra”, acontecerá na Faculdade Sumaré, e contará com clínicas, palestras e atividades, com as participações de Rogério Minotouro, o preparador físico do BOPE Jorge Otero, entre outros.

“Reunimos os maiores especialistas, mestres e doutores que estarão unidos com apenas um objetivo: trazer luz para que o Brasil se consolide não só como celeiro de cascas grossas, mas também como celeiro de profissionais com conhecimentos superiores comparados a profissionais norte-americanos, europeus e asiáticos”, explicou Leandro, “Dificilmente haverá oportunidade de reunir os melhores do Brasil e, quiçá, do mundo, novamente. Assim, apesar de, praticamente, haver menos de 10% das vagas disponíveis, minha sugestão é: aproveitem a chance de mudar sua vida e dos que estão à sua volta. Um raio não costuma cair no mesmo lugar duas vezes… Além disso, será chance ideal para aumentar o círculo de amizades na luta, realizar novos contatos, trocar informações. Espero de coração que a proposta agrade a todos os participantes”.

fonte: Portal do Vale Tudo